Entrevista com Maikon Ning, artista paulista de 'Street Art'
Blog Catinga-de-Porco entrevista Maikon Ning, artista paulista de 'Street Art'. Pelo lado paterno sua família é cristino-castrense, ele é filho de Tico Fernandes (filho do sr Leônidas e Dona Lurdes).
Maikon Ning gosta de, nas férias, visitar Cristino Castro e embelezar nossa cidade com sua arte. Pelo Facebook fizemos uma entrevista com ele.
Veja imagens de suas pinturas em Cristino Castro e depois leia a entrevista.
ENTREVISTA
Maikon Ning |
Qual o tipo de arte que você faz?
Eu faço
Graffiti, Arte de Rua (Street art).
Quando
começou?
Comecei no final da década de
90 entre os anos 1997 e 1998 rabiscando nos papéis. Agora o contato direto com a
rua foi aproximadamente entre 2002 e 2003, onde fiz o meu primeiro Graffiti no
muro da minha casa usando como material a tinta Cal, pincéis e broxa.
Quais
são suas influências?
Eu tenho muitas influências dentro do movimento
do graffiti, mas tenho também como influência artistas como Van Gogh, Renoir,
Picasso, entre outros. E tenho também a diversidade do rosto brasileiro como
referência.
Na sua
opinião, a sociedade hoje é mais aberta para a arte de rua?
Sim. Hoje as pessoas
interpretam o Graffiti como arte. O Graffiti ganhou um grande espaço nas
grandes metrópoles brasileiras e hoje é envolvido em diversas ações culturais.
O que
você mais gosta de pintar? Falo dos tipos de desenho, rosto, paisagem, o quê?
Eu gosto de desenhar a
delicadeza, expressividade e movimentos do rosto feminino.
Como
você escolhe o local a ser pintado? Casa, muro, etc.
Primeiramente observo a
textura da parede, comprimento e o cenário ao redor, para poder jogar na parede
algo que interaja com todo o cenário.
Cristino
Castro, berço de sua família paterna, é uma cidade que lhe inspira? Você tem
algum projeto, artisticamente falando, para essa cidade?
Eu amo Cristino Castro! Uma cidade bastante
receptiva com pessoas que vem de fora. Como Grafiteiro eu me surpreendi com o
carinho e de ser reconhecido por muitos como artista. Passei por Cristino
Castro entre 2015 e 2016, e estive agora no começo deste ano. E nessa passagem
percebi o quanto a cidade é carente de eventos de incentivo cultural. Eu
enxergo o Graffiti como uma ferramenta para poder agregar a essa cidade com
diversas paredes de pinturas desgastadas. A Cultura Nordestina é rica e
agregaria facilmente ao Graffiti. Ainda tenho esperança que algo assim seja
implantado na cidade, e se for seria uma honra enorme poder participar de um
evento cultural desta cidade que tanto amo!
Pode nos
enviar imagens de locais pintados por você? Locais que você gostou muito do
resultado final.
Em São Paulo. |
Em Cristino Castro PI. |
Em Cristino Castro PI. |
Em São Paulo. |
Parabéns, meu bem. Belíssimos trabalhos. 😙
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