Informações Geográficas e Históricas sobre Palmeira do Piauí
Com base em informações extraídas dos sites do IBGE, do Ministério das Minas e Energia, Cepro-PI e do livro Características Históricas e Geográficas de Palmeira do Piauí, leia algumas informações históricas e geográficas sobre o município de Palmeira do Piauí. Texto dedicado aos que vão fazer o concurso público e ao público em geral.
MUNICÍPIO: PALMEIRA
DO PIAUÍ
Informações
Geográficas
Área (km²) 2.023,505
Longitude 44°14’08’’
situa-se a 600 km de Teresina
Microrregião geográfica: Alto
Médio Gurguéia
Mesorregião geográfica: Sudoeste
Piauiense
Limites
Observe o mapa a seguir e veja a
numeração
Norte: Uruçuí (2)/Alvorada do
Gurguéia (3)
Sul: Santa Luz (6)/Currais(4)/Cristino
Castro(5)
Leste: Cristino Castro(5)/Alvorada
do Piauí(3)
Oeste: Baixa Grande do Ribeiro(1)/Currais(4)
Observação: o número 7 é o município de Bom Jesus, muncípio-pólo da
microrregião Alto Médio Gurgueia, Bom Jesus não faz fronteira com Palmeira do
Piauí.
População
estimada em 2015: 4.993
Densidade
demográfica (hab/km²) 2,47
Homens:
|
2.571
|
homens
|
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Mulheres:
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2.422
|
mulheres
|
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População
residente rural: 3.229
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População
residente urbana: 1.764
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Observação:
73% das pessoas estão na zona rural.
Eleitorado:
4.696
Gentílico:
palmerino
Clima
Tropical semiárido quente, com
duração do período seco de seis meses
Vegetação: bioma
predominante - Cerrados, cerradão e em menor proporção, a caatinga arbórea
Agricultura
A agricultura praticada no
município é baseada na produção sazonal de arroz, feijão, soja, cana-de-açúcar,
milho e mandioca.
Alguns Povoados:
Uruçui,
Anajá, Salinas, Brejo Novo, Lagoa Grande, Carnaibinhas, Fortaleza
Observação: A ponte sobre o Rio
Gurguéia, na rodovia PI-395 que liga Palmeira
do Piauí à BR-135 e ao município de Cristino Castro.
Mais sobre
características Fisiográficos
"As condições climáticas do
município de Palmeira do Piauí (com altitude da sede a 270 m acima do nível do
mar), apresentam temperaturas mínimas de 26oC e máximas de 32oC, com clima
quente e semi-úmido. A precipitação pluviométrica média anual (registrada, na sede,
700 mm) é definida no Regime Equatorial Continental, com isoietas anuais em
torno de 700 a 1.200 mm e período chuvoso estendendo-se de novembro – dezembro
a abril – maio. Os meses de janeiro, fevereiro e março formam o trimestre mais
úmido (IBGE, 1977). Os solos da região, provenientes da alteração de arenitos,
siltitos, folhelhos e calcários, são espessos, jovens, com influência do
material subjacente, compreendendo latossolos amarelos, álicos ou distróficos,
textura média, associados com areias quartzosas e/ou podzólico vermelho-amarelo
concrecionário, plíntico ou não plíntico, fase cerrado tropical subcaducifólio,
localmente mata de cocais (Jacomine et al., 1986).
O acidente morfológico
predominante, é a ampla superfície tabular reelaborada, plana ou levemente
ondulada, limitada por escarpas abruptas que podem atingir 600 m, exibindo
relevo com zonas rebaixadas e dissecadas (Jacomine et al., 1986)." (Fonte: CPRM, MME)
Geologia
"Conforme a figura 3, as unidades
geológicas pertencentes ao domínio das coberturas sedimentares predominam no
âmbito do município. Compreendem a unidade denominada Depósitos Aluvionares,
representados por sedimentos areno-argilosos recentes, que ocorrem margeando as
calhas dos principais rios e riachos que drenam a região e apresentam, em
geral, uma boa alternativa como manancial, tendo uma importância relativa alta
do ponto de vista hidrogeológico. Aflorando na quase totalidade da área
municipal, a denominada Formação Piauí reúne arenito, siltito, folhelho e
calcário. A Formação Poti, representada por arenito, siltito e folhelho, aflora
em área reduzida do município."
(Fonte: CPRM, MME)
(Fonte: CPRM, MME)
Recursos
Hídricos
Águas
Superficiais
"Os recursos hídricos superficiais
gerados no estado do Piauí estão representados pela bacia hidrográfica do rio
Parnaíba, a mais extensa dentre as 25 bacias da Vertente Nordeste, ocupando
área de 330.285 km2, e abrange o estado do Piauí e parte do Maranhão e do
Ceará.
IMPORTANTE: Os principais cursos
d’água que drenam o município de Palmeira do Piauí são os rios Paraim e
Uruçuí-Preto, além dos riachos Taquari e Riachão dos Castro."
(Fonte: CPRM, MME)
(Fonte: CPRM, MME)
Águas
Subterrâneas
"No município de Palmeira do Piauí
distinguem-se dois domínios hidrogeológicos distintos: rochas sedimentares e as
aluviões. As unidades pertencentes ao domínio rochas sedimentares, são da Bacia
do Maranhão, pertencentes às formações Potí e Piauí, que pelas características
litológicas comportam-se como uma única unidade hidrogeológica. A alternância
de leitos mais ou menos permeáveis no âmbito dessas duas formações sugere
comportamentos de aqüíferos e aquitardes. Tendo em vista a ocorrência da
Formação Piauí representar a quase totalidade da área do município, esta área
de exposição torna-se uma opção do ponto de vista hidrogeológico, tendo um
valor médio como manancial de água subterrânea. Os depósitos aluvionares são
representados por sedimentos areno-argilosos recentes, que ocorrem margeando as
calhas dos principais rios e riachos que drenam a região e apresentam, em
geral, uma boa alternativa como manancial, tendo uma importância relativa alta
do ponto de vista hidrogeológico. Normalmente, a alta permeabilidade dos termos
arenosos compensa as pequenas espessuras, produzindo vazões significativas nas
áreas de ocorrência."
(Fonte: CPRM, MME)
(Fonte: CPRM, MME)
Histórico
"Em 1898, chegavam à localidade de Brejo Novo, onde hoje está encravada a Sede do Município de Palmeira do Piauí, procedentes de Picos, Miguel, Antônio João, José Pinheiro de Araújo, Simão Borges e Antônio Pinheiro de Oliveira, que passaram a explorar as terras, sob a forma de condomínio.
Tres anos depois, com a valorização da borracha de maniçoba, existente em abundância, grande número de cearenses e pernambucanos, visando sua exploração, afluíram para o local, muito contribuindo para o desenvolvimento.
No ano de 1921, foi doada uma área de terra, onde se edificou uma capela, em homenagem a Nossa Senhora das Mercês.
Na grande seca de 1932, com a chegada de emigrantes da Paraíba e Norte do Piauí, a localidade experimentou novo surto de progresso, culminado com sua elevação a povoado, com o nome de Palmeira. O município foi criado pela Lei nº 2.279, de 09/07/1962, sendo desmembrado dos municípios de Cristino Castro e Uruçuí. A criação do Município só aconteceu em 1962.
Em face de sucessivos equívocos com o Município de Palmeiras, o topônimo foi mudado para Palmeira do Piauí em 1973.
Gentílico: palmeirino "
"Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Palmeira, pela lei estadual nº 2279, de 09-07-1962 , desmembrado de Cristino Castro e Uruçui. Sede no atual distrito de Palmeira ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 25-11-1962.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Pela lei estadual nº 3209, de 06-07-1973, o município de Palmeira teve sua denominação alterado, para Palmeira do Piauí.
Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alteração toponímica municipal
Palmeira para Palmeira do Piauí alterado, pela lei estadual nº 3209, de 06-07-1973." (Fonte: IBGE)
"Em 1898, chegavam à localidade de Brejo Novo, onde hoje está encravada a Sede do Município de Palmeira do Piauí, procedentes de Picos, Miguel, Antônio João, José Pinheiro de Araújo, Simão Borges e Antônio Pinheiro de Oliveira, que passaram a explorar as terras, sob a forma de condomínio.
Tres anos depois, com a valorização da borracha de maniçoba, existente em abundância, grande número de cearenses e pernambucanos, visando sua exploração, afluíram para o local, muito contribuindo para o desenvolvimento.
No ano de 1921, foi doada uma área de terra, onde se edificou uma capela, em homenagem a Nossa Senhora das Mercês.
Na grande seca de 1932, com a chegada de emigrantes da Paraíba e Norte do Piauí, a localidade experimentou novo surto de progresso, culminado com sua elevação a povoado, com o nome de Palmeira. O município foi criado pela Lei nº 2.279, de 09/07/1962, sendo desmembrado dos municípios de Cristino Castro e Uruçuí. A criação do Município só aconteceu em 1962.
Em face de sucessivos equívocos com o Município de Palmeiras, o topônimo foi mudado para Palmeira do Piauí em 1973.
Gentílico: palmeirino "
"Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Palmeira, pela lei estadual nº 2279, de 09-07-1962 , desmembrado de Cristino Castro e Uruçui. Sede no atual distrito de Palmeira ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 25-11-1962.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Pela lei estadual nº 3209, de 06-07-1973, o município de Palmeira teve sua denominação alterado, para Palmeira do Piauí.
Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alteração toponímica municipal
Palmeira para Palmeira do Piauí alterado, pela lei estadual nº 3209, de 06-07-1973." (Fonte: IBGE)
Mais informações e curiosidades
- município originário: desmembrado de Cristino Castro em 1962
- municípios que cederam terras para a formação do município de Palmeira do Piauí: Cristino Castro e Uruçuí
- autor do projeto para desmembramento em 1962: Raimundo Borges Leal, presidente da Câmara de Cristino Castro.
- Primeiro prefeito (1962-66): Manuel Norberto de Moura
- Prefeito com mais mandatos: João da Cruz Rosal da Luz, 03 mandatos - (1989-92; 2005-08; 2009-12).
- Primeira escola: Unidade Escolar Miguel Oliveira, ano 1964.
- a bandeira e o hino de Palmeira foram oficializados no ano 1997
- o verde é a cor predominante na bandeira - representa as matas, o branco a paz.
- o verde é a cor predominante na bandeira - representa as matas, o branco a paz.
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