Veja as propostas dos candidatos a governador para a EDUCAÇÃO

O Catinga-de-porco levanta a bandeira da educação e crê que só haverá desenvolvimento no Brasil, no Piauí e em Cristino Castro quando homens e mulheres verdadeiramente comprometidos com a educção forem eleitos. Com base nisso vamos mostrar as propostas dos candidatos ao governo do Piauí para você fazer sua análise:


PROPOSTAS DO CANDIDATO JOÃO VICENTE CLAUDINO - PTB - 14


A inclusão social através da educação deve passar, primeiramente, por uma modernização das escolas e do aumento do número de vagas. Para João Vicente, “uma ampliação do atendimento da educação especial no ensino regular, com a implantação do sistema de avaliação e acompanhamento pedagógico dos alunos é uma excelente maneira de desenvolver o sistema educacional do Piauí”.

O ensino superior é outro foco do Plano de Governo de João Vicente. Para ele, a reformulação das universidades deve ter como premissa a ampliação e diversificação das vagas, parcerias entre instituições públicas e privadas, incentivo às políticas de pós-graduação, a instalação de novas Universidades Federais no Estado da expansão dos IFET´s – Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí.
No Senado Federal, João Vicente apresentou o projeto de lei de criação da Universidade Federal do Gurguéia, UFG, autárquica e vinculada ao Ministério da Educação, a ser instalada na cidade de Bom Jesus. De acordo o projeto, a idéia não é criar uma universidade a mais no estado, mas uma Instituição que, conforme a região que atender, seja um laboratório de desenvolvimento.
“Uma modernização dos espaços do ensino superior, com a ampliação de novas vagas, voltadas para as potencialidades e interesses das regiões é o que proporcionará o desenvolvimento mais efetivo do Piauí”, finaliza João Vicente.
João Vicente Claudino propõe a educação como pilar básico para o desenvolvimento do Estado. De acordo com ele, a qualificação dos professores é tão importante quanto a estrutura educacional. O candidato também propõe bibliotecas virtuais e laboratórios de informática para incluir a população na era digital.

PROPOSTA DO CANDIDATO FRANCISCO MACEDO - PMN - 33

Francisco Macêdo (PMN) comentou que nada se resolve na educação sem pagar bons salários aos professores. "Não adianta formar o cidadão e ele ficar aí de greve em greve", comentou. Debate da TV Cidade Verde em 27/09/2010.
Sobre educação, Francisco Macedo acredita que uma boa alimentação é fundamental para a melhoria da educação do Piauí. E aponta ainda a necessidade da produção de alimentos no Estado para que a população possa adquirir a preços mais baratos.

PROPOSTAS DA CANDIDATA TERESA BRITO - PV - 43

Ao tratar da educação, Teresa Britto afirmou que o Piauí apresenta pior educação do Brasil e apontou também a melhoria dos salários dos professores, bem como sua qualificação profissional como sendo fundamental para a qualidade da educação. Ela apresentou ainda a proposta de um sistema integrado da educação com as demais esferas do governo.

PROPOSTAS DO CANDIDATO WILSON  MARTINS - PSB - 40

Melhorar a qualidade do ensino médio para que mais jovens tenham acesso à expandida rede de ensino superior presencial, semipresencial e à distância, além do fortalecimento do ensino técnico e tecnológico, como formação orientada para o trabalho e as demandas produzidas pelo projeto de desenvolvimento do Estado.

Consolidar o programa Piauí Estado Digital, assegurando o acesso em todo o Piauí à internet de banda larga.
Para os profissionais de educação, será oferecida qualificação e adequada remuneração, assim como uma Rede de Ensino Estadual mais estruturada, com laboratórios e outros equipamentos educativos.
A Universidade Estadual terá sua presença reforçada e com mais pesquisa e extensão.

fonte:  


PROPOSTAS DO CANDIDATO ROMUALDO BRAZIL - PSOL - 50
Em seu tempo, Romualdo Brasil criticou o governo do PT por não criar perspectiva de futuro aos jovens. Segundo o candidato, a juventude não é o futuro do país e sim o presente. E acrescentou: “A carência de empregos é descaso do governo que ai está”.

PROPOSTAS DO CANDIDATO SÍLVIO MENDES - PSDB - 45

1.     Pré-Escola: apesar de não ser responsabilidade do governo estadual, é necessário dar apoio aos municípios, principalmente os menores, com poucas condições técnicas de desenvolver propostas curriculares e outras atividades típicas deste nível de ensino, que se tornou de matrícula obrigatória a partir de dezembro de 2009. Nesse contexto, deverá ser implantado um setor específico da Secretaria de Educação para apoiar tecnicamente os municípios quanto ao planejamento escolar, de rede e curricular.
2.     Ensino Fundamental: o grande desafio é a qualidade.Os municípios responderam, em 2009, por 71% da matrícula neste nível de ensino. Como o Estado tem avaliação do IDEB baixa (3,2, enquanto a do Brasil é de 4,2), a responsabilidade dos municípios é imensa, pois a qualidade do ensino fundamental é basicamente sua. Portanto, cabe ao governo do Estado trabalhar diretamente no assessoramento técnico aos municípios, construindo conjuntamente ações que visem reforçar a qualidade e incentivar as escolas a alcançarem suas metas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Deverá ser estudada a possibilidade de implantar um sistema de recompensa financeira que leve em consideração os esforços e avanços das redes municipais, concretizando o estímulo no formato de aumento de repasses aos municípios.
3.     Ensino médio: igualmente, o grande desafio é a qualidade e a universalização da matrícula. O rendimento dos alunos é baixo e, além disso, há visível escassez de professores nas áreas das ciências naturais e matemática, que terá de ser objeto de esforço conjunto da SEDUC, UESPI, UFPI e IFPI no sentido de traçar um plano efetivo de formação de docentes, criando-se ainda um ensino médio moderno, com opões para vestibular e para o mercado de trabalho, portanto atrativo para a juventude em idade escolar.
4.     Ensino técnico: ampliar e qualificar a oferta deste nível de ensino na rede estadual e, principalmente, fazer a articulação com o IFPI, no sentido de coordenar esforço de formação técnica no Estado. Também é necessário que a SEDUC tenha plano específico de ampliação para que possa, de forma planejada, aproveitar-se dos recursos do Programa Brasil Profissionalizado e construir condições para oferta de vagas nos cursos à distância (técnicos e tecnológicos), utilizando espaços públicos ociosos como pólos presenciais.
5.     Carreira docente: valorização da carreira docente, com regras definidas para progressão no magistério estadual, focando a necessidade de ênfase em parâmetros de formação, certificação, atualização profissional e desempenho em sala de aula. O princípio será sempre o de que “a escola nunca será melhor que os seus professores”, portanto, a progressão deverá estar norteada pelo mérito.
6.     Investimentos e recursos: uma das grandes deficiências do sistema estadual de educação, notadamente suas escolas, é relativo à infraestrutura de funcionamento, tanto no que concerne à questão física, quanto aos equipamentos. O compromisso é assegurar um fluxo de recursos estável tanto para a administração escolar, quanto para os investimentos em reforma e ampliação dos prédios escolares, notadamente no interior do Estado, de onde provêm as maiores reclamações.
7.     Ensino Superior: como instituição ligada ao Governo Estadual, mas possuindo autonomia, nos termos da Lei, é importante apoiar a UESPI, com o objetivo maior de torná-la uma universidade forte, vocacionada regionalmente e capaz de se articular com as políticas de desenvolvimento do Piauí. Resgatando, igualmente, suas origens como instituição formadora de recursos humanos para a administração pública.
8.     Ensino à distância: a experiência da Universidade Aberta é importante e precisa ser mantida, no entanto, é necessário corrigir as deficiências relativas à infra-estrutura, pois há locais em que o acesso à internet é restrito e é enorme a evasão escolar. Além disso, em articulação com o Governo Federal, é preciso construir um marco regulatório para dar credibilidade ao sistema, bem como uma revisão dos critérios de avaliação da educação à distância.
9.     Alfabetização de crianças: no Piauí, a redução dos índices de analfabetismo passa pela responsabilidade do Governo Estadual em dar incentivos e criar condições técnicas para que os municípios sejam bem sucedidos na tarefa de alfabetizar crianças na idade correta. Neste sentido, a proposta é desenvolver, de forma articulada com os municípios, uma política estadual de alfabetização de crianças, baseada em experiências bem sucedidas.
10. Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos: a matrícula de jovens e adultos fora de idade nas escolas, no país inteiro, vem se reduzindo. No Piauí, não tem sido diferente, o que sugere uma nova abordagem à EJA, em duas direções. Em primeiro lugar, articulação com os programas de Alfabetização de Adultos, aspecto essencial para redução não apenas do analfabetismo, mas para o aumento dos índices de escolarização da população. Aqui, é necessária a construção de uma política inovadora, que articule alfabetização de adultos, escolarização fundamental e qualificação profissional, com apoio de entidades parceiras e, também, do Sistema S. Este mesmo formato articulado terá de se estender à população que já possui o ensino fundamental, mas que está fora da idade regular para o ensino médio, contemplando igualmente a qualificação profissional

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