A História de Cristino Castro em rima
Leia a poesia escrita e declamada pela Irmã Josélia
no aniversário de 50 Anos de emancipação política de Cristino em 29 de Outubro de 2003
A Cristino Castro
I
Cristino Castro, eras antes de existir
Pedaço todo verde forrado de cristal
Desde a antiguidade já eras bela assim
Este nome ganhaste depois de atrair
Um certo cidadão que veio morar em ti
II
Era um novaiorquino sem ser americano
Que pra chegar aqui não transpôs oceanos
Depois empreendedor bem sucedido empresário
Tornou-se eficiente – um homem do trabalho
III
Na década de 30 resolveu expandir
Negócios rumo ao sul do vasto Piauí
Ouviu falar de um vale de pau d’arco
Jurema, pau-de-rato, bambus, aroeiras
Pássaros em profusão, tatus, pacas, cotias
Capivaras eram em bandos no vale ali viviam
Banhando-se num rio de beleza singela
O rio de que falo é o rio Gurguéia
IV
E essa terra morada fixou
Ele começou cedo a ser empreendedor
Só tinha 15 anos, tino e inteligência
Eram as marcas maiores de sua competência
Encontrou nesse vale camponeses rudes
Que estavam precisando de um homem de atitudes
Pra explorar a terra que dava ouro branco
Eu falo do algodão – produto de grandeza
Além de outras cosias que esse homem fez
Isto só foi o começo, era 33
Nem mesmo sua coragem o deixou prosperar
E nos anos 40 pôs-se a desabar
Já bem desiludido começou a perder
A visão do futuro a graça de viver
É que o mundo estava em grande confusão
Estava tendo guerras da Europa ao Japão
E veio refletir aqui neste rincão
Parecia existir já, a globalização
Voltou pra Floriano deixando o povoado
Mas de cabeça erguida mesmo estando alquebrado
Viveu naquela terra ainda por muitos anos
E morreu jovem aos 58 anos
O nome hoje em dia esta cidade tem
É o nome desse homem, esse homem de bem
Seus filhos até hoje podem se orgulhar
E vir a esta cidade pra nos visitar
Crisitno Castro escuta quero te dizer
Vou te dizer em versos como quero te ver:
Eu quero ver políticos de verdade
Lutando pelo bem desta cidade
Eu quero ver luzes sempre acesas
Eu quero ver comida sobre as mesas
eu quero ver crianças brincando
As ruas limpas, o ambiente puro
Eu quero ver crianças vacinadas
Brincando pelas calçadas
E pais tendo um sorriso com franqueza
E à noite caminharem para a igreja
Eu quero ver o silêncio em algumas horas
Não quero ver poluição sonora
Eu quero ver o intelecto fruir
De todas as cabeças por aqui
Eu quero ver ouvidos bem abertos
Pra interpretar somente o que for certo
Mas quero, sobretudo ver os cidadãos
Unidos pelo amor no coração
Eu quero ver no quintal de cada casa
Mangueiras, cajueiros e até um pomar
E muitos que, à sombra dessas árvores,
Fiquem sentados, às vezes a pensar
Eu quero ouvir o grito das crianças
Brincando na escola e estudando
Eu quero ver a escola
Em tempo integral
Eu quero ver ações no social
Eu quero ver os pais interessados
Em ver um mundo sem poluição
Quero saber da geração do futuro
Vivendo em um mundo mais seguro
E enquanto viver não quero ver
Os pais chorando a morte de seus filhos
Porque morreram perdidos nas drogas,
Nos vícios, crimes, prostituição
Pois não são eles somente que morrem
Morrem ao mesmo tempo, uma geração
Eu quero ver o resgate da poesia
Eu quero ver a arte florescer
Eu quero ver em cada rosto aqui
Uma nova esperança no porvir
Para escrever estes versos que li
Eu transcendi para outra dimensão
Quando cheguei, parei, olhei, pensei
E um belo moço me estendeu a mão
Me deu os versos que transcrevi
E disse assim quem escreveu fui EU
EU SOU poeta, criador, SOU DEUS.
Irmã Josélia
Parabéns Cristino Castro – Comemoração dos 50 Anos.
29/10/2003
no aniversário de 50 Anos de emancipação política de Cristino em 29 de Outubro de 2003
A Cristino Castro
I
Cristino Castro, eras antes de existir
Pedaço todo verde forrado de cristal
Desde a antiguidade já eras bela assim
Este nome ganhaste depois de atrair
Um certo cidadão que veio morar em ti
II
Era um novaiorquino sem ser americano
Que pra chegar aqui não transpôs oceanos
Depois empreendedor bem sucedido empresário
Tornou-se eficiente – um homem do trabalho
III
Na década de 30 resolveu expandir
Negócios rumo ao sul do vasto Piauí
Ouviu falar de um vale de pau d’arco
Jurema, pau-de-rato, bambus, aroeiras
Pássaros em profusão, tatus, pacas, cotias
Capivaras eram em bandos no vale ali viviam
Banhando-se num rio de beleza singela
O rio de que falo é o rio Gurguéia
IV
E essa terra morada fixou
Ele começou cedo a ser empreendedor
Só tinha 15 anos, tino e inteligência
Eram as marcas maiores de sua competência
Encontrou nesse vale camponeses rudes
Que estavam precisando de um homem de atitudes
Pra explorar a terra que dava ouro branco
Eu falo do algodão – produto de grandeza
Além de outras cosias que esse homem fez
Isto só foi o começo, era 33
Nem mesmo sua coragem o deixou prosperar
E nos anos 40 pôs-se a desabar
Já bem desiludido começou a perder
A visão do futuro a graça de viver
É que o mundo estava em grande confusão
Estava tendo guerras da Europa ao Japão
E veio refletir aqui neste rincão
Parecia existir já, a globalização
Voltou pra Floriano deixando o povoado
Mas de cabeça erguida mesmo estando alquebrado
Viveu naquela terra ainda por muitos anos
E morreu jovem aos 58 anos
O nome hoje em dia esta cidade tem
É o nome desse homem, esse homem de bem
Seus filhos até hoje podem se orgulhar
E vir a esta cidade pra nos visitar
Crisitno Castro escuta quero te dizer
Vou te dizer em versos como quero te ver:
Eu quero ver políticos de verdade
Lutando pelo bem desta cidade
Eu quero ver luzes sempre acesas
Eu quero ver comida sobre as mesas
eu quero ver crianças brincando
As ruas limpas, o ambiente puro
Eu quero ver crianças vacinadas
Brincando pelas calçadas
E pais tendo um sorriso com franqueza
E à noite caminharem para a igreja
Eu quero ver o silêncio em algumas horas
Não quero ver poluição sonora
Eu quero ver o intelecto fruir
De todas as cabeças por aqui
Eu quero ver ouvidos bem abertos
Pra interpretar somente o que for certo
Mas quero, sobretudo ver os cidadãos
Unidos pelo amor no coração
Eu quero ver no quintal de cada casa
Mangueiras, cajueiros e até um pomar
E muitos que, à sombra dessas árvores,
Fiquem sentados, às vezes a pensar
Eu quero ouvir o grito das crianças
Brincando na escola e estudando
Eu quero ver a escola
Em tempo integral
Eu quero ver ações no social
Eu quero ver os pais interessados
Em ver um mundo sem poluição
Quero saber da geração do futuro
Vivendo em um mundo mais seguro
E enquanto viver não quero ver
Os pais chorando a morte de seus filhos
Porque morreram perdidos nas drogas,
Nos vícios, crimes, prostituição
Pois não são eles somente que morrem
Morrem ao mesmo tempo, uma geração
Eu quero ver o resgate da poesia
Eu quero ver a arte florescer
Eu quero ver em cada rosto aqui
Uma nova esperança no porvir
Para escrever estes versos que li
Eu transcendi para outra dimensão
Quando cheguei, parei, olhei, pensei
E um belo moço me estendeu a mão
Me deu os versos que transcrevi
E disse assim quem escreveu fui EU
EU SOU poeta, criador, SOU DEUS.
Irmã Josélia
Parabéns Cristino Castro – Comemoração dos 50 Anos.
29/10/2003
Calebe, parabéns meu irmão pelo blog... muito bom mesmo... fui bem apresentado a Cristino Castro... digo a vc que a realidade daí não difere muito de outros municípios que tenho vivenciado... mas certamente DEUS tem comissionado vc para ajudar o prefeito e municípes a recuperarem Cristino Castro... que DEUS os abençoe nessa missão.
ResponderExcluirWedson Bezerra
Nossa! Que lindo! Ainda não tinha tido acesso a esta poesia. É linda. Parabéns Josélia!
ResponderExcluirgf
ResponderExcluircristino Castro é uma terra de muitas riquezas naturais e de um grande potencial turistico a ser explorado.Potecial esse,que só poderá ser explorado quando surgir um bom administrador na cidade, pois ao qual confiamos a essa responsabilidade,infelizmente tem decepcionado os cristino castrenses.
ResponderExcluirHá irmã josélia,como sempre sábia.
ResponderExcluirparabéns!!!!!!!!
E porque nãi você Calebe Parabéns, estavamos precisando de alguém com sua inteligência para mostrar a história cristino castresnse.....
Muito bonita esta poesia de autoria da mãe do meu amigo e ex-colega do CEJA, Calebe Temporal. Certa vez, o próprio Calebe me mostrou no trabalho, esta linda obra de sua mãe. Parabéns!
ResponderExcluirUm abraço e sucesso!
Edimar Luz
Parabéns Irmã Josélia. Você é uma excelente escritora.É uma pena que Cristino Castro, através dos seus gestores não tenha conseguido realizar o seu sonho que foi transcrito nessa poesia em 2003. Quem sabe um dia!
ResponderExcluirSempre admirei irmã Josélia. Maravilhosa! Muito competente!
ResponderExcluirQue lindo versos .... esta poesia nos fala e nos emociona por este carinho dedicado ao meu amado avô. Orgulho de todos nós que o amava .Os filhos foram seu tesouro,mas tinha um cuidado exemplar ....todos os dias quando chegava do trabalho, fazia questão de chamar um a um para ver como estavam ....Os levados pulavam a janela da sala para não se atrasar ...obrigada por tanto carinho ...realmente me emocionou!
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