O dia que o Cori-Sabbá veio jogar em Cristino, ano 1996


O Cori-Sabbá foi o campeão piauiense de 1995, disputou a Copa do Brasil de 1996 e pegou nada mais nada menos que o campeão brasileiro de 95 – o Botafogo (RJ). O jogo foi em Teresina e o Corissabá caiu na mídia nacioanal porque venceu o poderoso Botafogo de Túlio Maravilha, Vagner (goleiro), zagueiros Gottardo e Gonçalves e Companhia. Na partida de volta no Rio o time piauense perde de 3 a1, mas fez história ao vencer o Botafogo.
A fama do Cori-sabbá correu, em dezembro de 1996 o Cori-sabbá foi jogar um amistoso na viznha cidade de Bom Jesus. O Cori-Sabá venceu o selecionado de Bom Jesus por 2 a 0. Alguns atletas de Cristino tiveram a ideia de fazer um jogo aqui também, mas tinham que conseguir patrocínio para hospedar o Cori-sabbá, e conseguiram.
Conseguido o jogo agora é só esperar o Cori-sabbá chegar em Cristino Castro. A extinta Rádio Nova Lapa FM passou o dia anunciando até a hora do jogo. O time do Cori se concentrou na U.E. Francisco de Miranda. 

O campo ficou pequeno para tanta gente, ainda não tinha arquibancada (arquibancada só em 1997). Era pra ter mais pessoas no campo, acontece que cobraram a entrada, acho que foi UM Real, aí diminiu o público, mas mesmo assim encheu. Muitos ficaram em cima do muro, outros em árvores.
ESCUDO ANTIGO DO CORI-SABBÁ
Quem viu o jogo viu um passeio do Cori-sabbá. A expectativa dos cristinocastrenses era a ‘fera’ Marcelo do Seu Filó, mas o Cori-sabbá era profissional, não veio para brincadeira. A torcida queria ver também o autor do gol contra o Botafogo – Bitonho, não tenho certeza, mas acho que ele não jogou. Placar final: 4 a 2, jogo relativamente fácil para o Cori. Chico Honório foi o árbitro da partida.
Cogitou-se até que o Marcelo iria para o Cori-sabbá, mas foi só expectativa, mas futebol Marcelo tinha de sobra para defender qualquer clube do Brasil naquele tempo.
Meu pai (Temporal), que já conhecia parte da comissão técnica do Cori-sabá. ao saber que o Andrade, zagueiro goiano que era evangélico, estava contundido e não ia jogar, o convidou para se hospedar lá em casa, ele aceitou o convite. Foi uma experiência e tanto ver um atleta profissional de perto. Lembro que eu ‘enchi o saco’ do zagueiro com tantas perguntas. Ah, curioso como eu era, então com 13 anos, não ia perder a chance de interrogar um zagueiro profissional vindo do estado de Goiás que enfrentara poderosos ataques como o do Botafogo (RJ) daquela época. E ele respondia tudo que eu perguntava.
Lembro-me que, pelo seu porte físico, eu olhava para ele e só lembrava do zagueirão Cléber do Palmeiras, pela semelhança.
Todos se impressionavam com a estrutura do Corissabá, ônibus, uniforme, comissão técnica, equipamentos, futebol, etc.
Foi um dia NUBLADO de muita alegria para o povo de Cristino ver aqueles atletas profissionais jogarem na nossa provinciana cidade, jogarem num campo de chão batido. Eu nunca me esqueci desse dia.
SÍMBOLO ATUAL DO CORI


Comentários

  1. nesse grande time de 1995, jogava meu amigo e cunhado Fabinho, conhecido em nossa cidade de Coelho Neto-MA por Bimba e outro conterrânio conhecido por "ZÚ" ou Zuza.

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  2. Por pouco,e guase fiz parte desse grande elenco, pois no dia que viajaran Fábio e Zú para fazer parte desse time, um dos responsável não permitiu a minha viagem junto com meu cunhado Fábio, mas no ano seguinte fui com meu colega Marcelo para Picos, lá fomos humilhados e dispensados no mesmo dia sem a mínima de chance de trenar pelo treinador da SEP, mas por acaso permitiram à tarde e os resultados foram supreendentes houve grande confusão entre a diretoria e treinador. O carrasco não voltou atrás de sua palavra, mas no dia seguinte fomos para o Atlético de cajazeiras da Paraíba e lá ficamos, só tinhamos 18 anos e a disclinação ainda não tinha parado.

    PITA
    Coelho Neto-MA

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  3. Nesse time do Cori tinha um roupeiro que de chamava Bernardino o senhor já de idade era goleiro do Vasco de Santa filomena.

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