Um pouco da história da Unidade Escolar Arsênio Santos

Na atualidade a nossa mais tradicional escola é a Unidade Escolar Arsênio Santos. Ela não foi a primeira escola de Cristino Castro, tivemos outras pequenas instituições antes, inclusive no tempo de Nova Lapa, mas com certeza as primitivas escolas daqui foram o fruto para que gerasse o Arsênio Santos. 


Citaremos algumas dessas escolas precursoras:  Escola Nuclear do Governo e Escola Singular Mista (período de 1936 a 1948), Escola Isolada em Nova Lapa (período:  de 1953 a 1958), Escolas Reunidas (de 1959 a 1961), Escola Isolada em Cristino Castro 9de 1962 a 1964). Todas essas escolas funcionaram em casas de particulares, ou seja, de cidadãos do local e também em outros prédios.


Em 1965, já com sede própria,  tivemos a criação da Escola Isolada Arsênio Santos, esta funcionou com este nome de 1965 a 1967, primeira diretora: Maria Juracy de S. Martins; primeiro corpo docente: Maria Juracy de S. Martins, Carmelina Felício Guerra, Eldina Martins de Araújo Pinheiro, Edna de S. Rosal Oliveira, Aldenora Miranda de S. Oliveira, Dinalva Martins Pereira da Costa, Maria Custódio de Melo. Localização: rua Bom Jesus, hoje rua Pedro Vieira.


A partir de 1967 passou a chamar-se Grupo Escolar Arsênio Santos e teve como diretora a senhora  Dinalva Martins Pereira da Costa.


Mas quem foi Arsênio Santos?

Arsênio Marcos de Sousa Santos, de família oriunda de Bom Jesus,  tradicional no campo político,  nasceu em 25/04/1891 e faleceu em 20/06/1953, nos últimos anos de sua vida residia na capital federal – Rio de Janeiro.


Nos anos 1930 ele foi gerente da filial da poderosa empresa comercial e beneficiadora de algodão - Cristino Castro & Irmão em Bom Jesus. Era um homem de letras e bem entrosado na região de Bom Jesus e povoados, Nova Lapa por exemplo, onde tinha amigos a e até parentes.


Em 1965, Arsênio Santos,  foi homenageado com o nome de uma escola no município de Cristino Castro. Naquela época seu filho, Manoel de Sousa Santos, era deputado federal.

Comentários

  1. Como estudante que fui desta escola no ano 1988 (aluno da professora Maria da Cruz) e cidadão desta cidade é triste ver que estão tentando apagar a memória dessa escola no momento que colocam uma escola da rede municipal para funcionar nas suas dependências. Quanto a isso poderíamos até tolerar, mas apagar o nome ARSÊNIO SANTOS da fachada da escola é uma afronta á memória da cidade, principalmente daqueles que estudaram na Unidade Escola Arsênio Santos. Descaso.

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